Segundo Fernando Girão, presidente do Conselho de Administração da ULS da Guarda, a nova unidade, que fará cirurgias sem internamento, “vai aliviar muito” as listas de espera dos doentes de 12 dos 14 concelhos do distrito da Guarda, que é a área de intervenção dos serviços.
Atendendo à falta de espaço das actuais instalações hospitalares, a UCA funciona em três sectores distintos, com onze profissionais (seis enfermeiros, dois administrativos e três auxiliares) sob a coordenação do médico Dias Costa.
Na nova unidade serão feitas intervenções cirúrgicas em especialidades de cardiologia, cirurgia geral, dermatologia, gastrenterologia, ginecologia, oftalmologia, otorrinolaringologia, ortopedia e urologia, indicou o médico responsável.
Cirurgia da catarata, circuncisão, hérnia inguinal e varizes, são algumas das cirurgias a realizar no novo serviço do hospital da Guarda, cujo coordenador admitiu que, “numa manhã, seja possível operar até dez doentes”, embora a área de recobro só possua quatro camas e cinco cadeirões.
Dias Costa adiantou que, numa fase inicial, a prioridade das intervenções irá para as especialidades de oftalmologia, ortopedia e cirurgia geral, porque são áreas que têm um “maior número de doentes em lista de espera”.
A redução da taxa de ocupação de camas, a redução de listas de espera, a diminuição dos custos operacionais, assim como um tratamento mais rápido e uma recuperação pós-operatória em ambiente familiar, são algumas das vantagens associadas à cirurgia em ambulatório.
A ULS da Guarda investiu cerca de 100 mil euros “na adaptação e apetrechamento” da UCA, adiantou Fernando Girão, presidente do Conselho de Administração.
O responsável indicou que o hospital da Guarda já estava a realizar cirurgias em ambulatório mas, a partir de segunda-feira, os serviços responderão “com maior rapidez”.
Fonte : Diário Digital / NBRSolutions
09/01/2010