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Cerca de 90 mil idosos vão beneficiar de cheques dentista

Cerca de 90 mil idosos vão beneficiar por ano de dois cheques dentista cada um, anunciou na passada sexta-feira, o ministro da Saúde, que não precisou o valor desses vales.

O primeiro-ministro tinha anunciado este mês no Parlamento o alargamento dos cuidados dentários a crianças e jovens, a grávidas e a idosos.

Na comissão de Orçamento e Finanças, o ministro da Saúde, Correia de Campos, especificou que são abrangidos por esta medida cerca de 90 mil os idosos potenciais beneficiários do complemento solidário.

Governo vai comparticipar a 100% terapias para diabéticos

O Governo vai comparticipar a 100 por cento a insulina de acção lenta e a terapêutica com bombas infusoras usadas por diabéticos, segundo o secretário de Estado da Saúde, Francisco Ramos, em declarações hoje ao jornal Público.

Esta medida, conhecida no Dia Mundial da Diabetes, que hoje se assinala, entra em vigor em Janeiro e, de acordo com o Ministério da Saúde, vai beneficiar «alguns milhares de doentes».

As bombas infusoras de insulina vão chegar a apenas cerca de 100 diabéticos por ano num horizonte de cinco anos, segundo escreve o Público.

Ministro da Saúde anuncia «cheques-dentista»

O ministro da Saúde anunciou ontem que vão ser distribuídos «cheques-dentista» no programa de saúde oral para grávidas e idosos, mas não revelou o seu valor por não estar ainda negociado com a Ordem dos Médicos Dentistas (OMD).

No total, e de acordo com os cálculos do ministro Correia de Campos para o próximo ano, o executivo prevê aumentar as verbas do programa de saúde oral de seis milhões para 21 milhões de euros, podendo os «cheques-dentista» ser utilizados em clínicas privadas.

Cientistas descobrem origem do vírus do VIH

Uma equipa internacional de cientistas afirmou que a estirpe mais comum do vírus VIH - subtipo 1 do grupo M - foi trazida do Haiti em 1969. Esta variante pode ser encontrada nos Estados Unidos, na Europa e em grande parte da América do Sul, Austrália e Japão.

Os cientistas, apadrinhados pela Academia de Ciências Americana, consideram ainda que a identificação do vírus poderá conduzir à descoberta da cura apropriada.

Risco de enfarte diminui logo 24 h após deixar de fumar

Para sentir uma diminuição na tosse e no cansaço quem deixa de fumar tem de esperar entre um e nove meses e um pouco mais, cerca de 12 meses, para ver diminuir para metade o risco de contrair doença coronária.

Mas só passados 10 a 15 anos é que o risco de ter doenças do coração fica igual ao de um não fumador.

Para reduzir para um terço o risco de enfarte e de morte é necessário passar um ano e esse risco só fica equivalente a um não fumador após três ou quatro anos.

Gripe: DGS recomenda vacinação já ou em Novembro

«Se tiver que haver uma época gripal não é por estar calor agora que não vai haver uma em Dezembro ou Janeiro. Como as coisas não estão correlacionadas as pessoas devem seguir as indicações. Outubro é o mês ideal para se vacinarem», explicou Graça Freitas.

Na opinião desta responsável da Direcção-Geral de Saúde (DGS), «não quer dizer que por agora estar calor que não possamos ter uma época de gripe com alguma intensidade. Portanto, mantemos o conselho de as pessoas se vacinarem», agora, «em Novembro ou até mais tarde», uma vez que as receitas têm um prazo de validade alargado.

Cancro da mama: Quase 40% das mulheres faltam ao exame

Vítor Rodrigues, coordenador nacional do Programa de Rastreio da LPCC, explicou à agência Lusa que 62,8 por cento das mulheres que recebem a convocatória fazem o rastreio, o que coloca Portugal ao nível da média europeia.

«Estamos infelizmente ao nível da média, e digo infelizmente porque a média é relativamente baixa», comentou.

De acordo com trabalhos científicos realizados na Europa, uma taxa de participação nos rastreios de 60 por cento reduz a mortalidade em cerca de um terço.

Saúde oral no Orçamento 2008 mas longe das necessidades

A saúde oral entrou pela primeira vez como prioridade assumida pelo Governo no relatório do Orçamento de Estado para 2008 (OE2008), mas ainda fica aquém das propostas elaboradas pelo grupo de trabalho nomeado por Correia de Campos para elaborar os caminhos de uma política para o sector. Num país sem oferta pública de medicina dentária e onde cerca de metade da população não tem acesso a ela por manifesta falta de poder de compra, a inserção do tema no orçamento é recebida como positiva pela Ordem dos Médicos Dentistas (OMD).